Quando em vez é difícil começar
um trabalho e ir, sem interrupções, até ao final.
Então, ele vai acontecendo
devagar, com tempinhos roubados de afazeres, externos à oficina. Em alguns momentos, costuma até ter gostinho de coisa proibida...
Nestes casos, ocorre que, cada pedacinho, se
transforma num deleite, saboreado ao máximo e, em cada um, um prazer especial.
Capas protetoras para livros deveriam ser feitas e nenhum tempo para isso. Desta forma, uma tarefa que deveria levar, no máximo, uns dois dias, se prolongou por mais de uma semana. Uma delicia, curtida ponto a ponto!
Escolher
os tecidos a serem usados.
Preparar
os bordados e combina-los com os tecidos.
Tudo prontinho
para a máquina de costura.
O show das cores na lixeirinha e
na escolha dos marcadores.
Quaaaaaaase
pronto!
E, finalmente, todos
se mostram!
E aí, vem a hora do desapego: a
cliente que havia encomendado duas peças e fica com ... sete !!!!
É o clímax! Prazer total!
Ego massageado, começa-se nova
jornada de prazer!
Vida boa demais essa de alquimista dos tecidos e fios!
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PS: Meu porta agulhas de crochê é
o amarelo, com apenas algumas agulhas mais finas. Minha cunhada, ganhou o
vermelhinho e, ainda vai acabar de preenchê-lo, com as agulhas que estão, na casa
dela.
Breve, sairá o porta agulhas de
tricô, conforme solicitado, pela minha amiga, também aniversariante, Anita! Quem vier
por aqui, verá!
PS2: O sabiá continua, agora
menos ferozmente, atacando as vidraças...